Os nossos Caminhos de Santiago

Tratando-se de uma etapa mais curta, saímos pelas 7h. Logo ao inicio passámos uma ponte romana sobre o rio Coura sucedendo-se magnificas paisagens ao logo deste rio. O trajeto com paisagens campestres e florestais foi sendo feito sobre antiga estrada romana com algumas subidas até São Bento da Porta Aberta. Aqui existe uma capela com alguma dimensão não se tratando no entanto do conhecido santuário. Passámos sucessivamente por Pereira, Fontoura, Paços, Ponte da Pedreira, Arão e pelas 12h30m chegámos a Valença. Sendo o ponto final desta nossa primeira etapa, após o almoço e sendo ainda bastante cedo, optámos por regressar a casa. Assim apanhámos às 14h25m o comboio para o Porto e pelas 19h30m estávamos em casa. Para o ano, ainda em data a definir, faremos a 2.ª etapa de Valença a Santiago de Compostela. Pelo Caminho fomos encontrando muitos Peregrinos a pé, a quase generalidade estrangeiros ( apenas nos cruzámos com 4 portugueses ) das mais variadas nacionalidades...

Nesta etapa há a subida da Serra da Labruja considerada uma das etapas mais difíceis do Caminho Central Português. Saímos pelas 6h30 e em breve alcançámos Ponte de Lima. Nesta cidade destaca-se o rio Lima e a sua monumental ponte. Os quilómetros iniciais após Ponte de Lima foram por zonas relativamente planas, em Barrosas , no café Casa Veiga, abastecemo-nos de comida e água para a subida. Na fonte das 3 bicas aproveitámos para refrescar e almoçar para enfrentarmos a subida em melhores condições. Fomos subindo lentamente, felizmente com bastantes sombras, tornando-se mais penoso devido às irregularidades do Caminho incluindo as pedras soltas. Após passagem pela Cruz dos Franceses alusiva às invasões francesas, chegámos ao alto da Portela onde se tem uma vista magnifica. Junto da casa existem uns tanques com água límpida e fresca onde é possível reabastecer nas bicas que os alimentam. Para Rubiães volta-se a descer. Chegámos pelas 17h30m e deparamo-nos com o Albergu...

Pelas 6h10m estávamos no Caminho ainda de noite e com um nevoeiro relativamente intenso e muita humidade no ar. Na passagem por Barcelos acabámos por perder as setas amarelas indicativas, devido às várias alternativas e recorremos ao telemóvel e ao programa Maverick para o reencontrar. Neste momento as dificuldades físicas começavam-se a sentir, para além de bolha no calcanhar também um tendão se encontrava dorido, mas fomos andando pois o caminho faz-se caminhando. Passámos por Tamel e Aborim onde aproveitámos para comprar o almoço e passar na farmácia. O sol despontou pelas 10h, todo o Caminho foi sendo realizado por paisagens bucólicas mas com pouca sombra e sob um sol muito intenso. Em Vicente dos Piães, já sem a expetativa em alcançar Ponte de Lima, procurámos uma alternativa e encontrámos uma Residencial em Seara a 400m do caminho, a 7 Km de Ponte de Lima, onde chegámos cerca das 18h. A conjugação da elevada temperatura, da distância, da falta de sombras e ...

A saída foi também pelas 6h30m. Logo ao início,   no caminho empedrado ladeado por muros muito altos de pedra, sentimos o calor o que nos deu a prévia sensação de como seria o dia. Após Vilarinho descemos para a Ponte D. Zameiro sobre o rio Ave, numa paisagem muito agradável e com o sol a despontar no horizonte, seguindo-se a povoação da Junqueira com uma ponte romana sobre o rio Este. Após Arcos chegámos a São Pedro de Rates. Existindo vários trajetos alternativos acabámos por não passar junto da Igreja românica aí existente e que é monumento nacional. Assim é conveniente estudar em detalhe o quadro com as variantes do caminho existente á entrada da povoação. Almoçámos em Pedra Furada, num restaurante com o mesmo nome, onde mais uma vez se reteve a amabilidade com que as pessoas eram recebidas. O Caminho passava agora por zonas florestais, sucedendo-se diversas povoações. Cerca das 17h30m chegámos a Barcelinhos, à entrada de Barcelos, onde ficámos no Albergue dos Am...